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O que considerar antes de aceitar um freela

avaliar

Quando a gente começa a trabalhar como freelancer, seja full time ou nas horas vagas, é comum aceitarmos todos os trabalhos que nos oferecem ou nos candidatarmos para todas as vagas que vemos anunciadas. Tudo bem fazer isso no início se estiver precisando muito de dinheiro ou se ainda tiver que consolidar sua marca pessoal no mercado em que atua, porém, com o tempo você irá perceber que existem muitos critérios a avaliar na hora de pegar um freela e que, em alguns momentos, dizer não será a melhor coisa que pode fazer.

6 pontos a considerar antes de pegar um freela

Ser criterioso na hora de escolher os projetos em que irá se envolver não significa rejeitar trabalho, pelo contrário, demonstra profissionalismo e conhecimento sobre como deseja evoluir sua carreira como freelancer. Avaliar vários pontos na hora da negociação também não precisa acabar em um “não” para o cliente cujo job não se encaixe no que procura, mas certamente irá prepará-lo para entregar da melhor maneira. Confira os principais fatores que precisa considerar antes de pegar um freela:

1. Quanto vale sua hora de trabalho?

Avaliar apenas o valor total do projeto não é a melhor forma de saber se um freela vale a pena ou não. Você precisa saber quanto custa sua hora de trabalho e construir os preços de seus jobs em cima disso. Uma forma de descobrir quanto deve cobrar pelos seus freelas é calcular quanto ganharia por hora em um emprego formal para o cargo semelhante ao que desempenha como freelancer. Não se esqueça de incluir também custos extras, como transporte para reuniões no cliente ou materiais de escritório. Já falamos sobre como definir preço para seu freela aqui no blog, vale a pena pensar com carinho nesse ponto, para não prostituir o mercado ou acabar cheio de jobs que não pagam o suficiente para você se manter.

2. Você consegue entregar o job?

atraso

Mesmo que trabalhe com clientes fixos para demandas recorrentes, é comum aparecerem oportunidades de grandes projetos (e que também pagam bem). A tentação de aceitar esses jobs é sempre muito grande, mas, antes de tudo, você precisa avaliar sua capacidade de entrega no prazo esperado – e sem deixar de lado o que já se comprometeu com outras empresas. Caso perceba que não é possível conciliar, é necessário decidir se abandonar um cliente fixo faz sentido para pegar esse novo trabalho. Caso contrário, tente negociar os prazos e, em último caso, diga não para a nova oportunidade. Nessas situações, sua imagem profissional está em jogo, portanto não deixe de justificar muito bem suas escolhas, garantindo que o relacionamento mantenha-se forte para oportunidades futuras.

3. Quais são as características do projeto e do cliente?

O ideal é que, como freelancer, você mantenha uma certa linha para os serviços que costuma prestar. Por isso, é necessário avaliar sempre as características do projeto e do cliente que está oferecendo um freela. Você não precisa fechar-se em um único tipo de job e tornar-se especialista, mas se for seguir um caminho mais generalista, ainda assim, tem que avaliar o quanto de estudo pode precisar para executar o trabalho – se for maior, o valor pago deve justificar o investimento de tempo. Para ajudar o cliente, vale a pena construir uma rede de relacionamento com outros freelancers, indicando o perfil ideal para executar aquele freela, o que pode render indicações futuras para o seu trabalho também.

4. Existem acordos envolvidos?

documento

Não custa nada se proteger, então, durante a negociação, faça os acordos necessários para garantir que não tenha nenhuma dor de cabeça quanto ao pagamento ou à entrega. Se for um projeto maior, vale a pena também redigir um contrato com cláusulas que deixem claro o seu papel para o cliente. Não deixe de listar, também, quais são as responsabilidades dele para que o projeto seja entregue com qualidade, como definição de briefing, envio de materiais, acompanhamento e feedback.

5. Qual o potencial de indicação de seu trabalho?

Existem alguns jobs que podem não ser tão atrativos pelo preço que pagam, mas que acabam rendendo mais dinheiro para você indiretamente. Investigue o potencial de indicações e exposição que esse projeto pode gerar para você, seja de forma direta ou indireta (com projetos assinados, por exemplo). E, é claro, após fazer um bom trabalho, não tenha vergonha de pedir ao seu cliente que faça recomendações suas para quem puder precisar de seus serviços.

6. Como será a relação com o cliente?

É um pouco difícil avaliar este critério quando nunca se trabalhou com o cliente antes, mas tente descobrir qual o conhecimento dele sobre a sua área, qual a disponibilidade para se envolver com o projeto, o quanto ele deseja acompanhar do processo de execução e qual a melhor forma de interagir com ele. Desta maneira, a relação entre vocês ira fluir de forma muito mais profissional e tranquila, evitando que as entregas possam atrasar ou que sejam pedidas muitas alterações no final. Mesmo o mais chato dos clientes pode tornar-se fácil de lidar se você estiver preparado para atendê-lo.

Não se esqueça da liberdade!

liberdade

Mesmo avaliando todos esses critérios antes de pegar ou não um novo freela, não se esqueça de o quanto é importante manter sua autonomia profissional como freelancer. Ao optar por este caminho em sua carreira, você provavelmente foi motivado pela liberdade de poder escolher melhor os projetos em que iria se envolver. Mantenha isso em mente para não perder o prazer em relação à sua rotina de trabalho. Pode ser que deixe de ganhar um pouco de dinheiro no início, mas a longo prazo será compensador!


O que mais você avalia antes de pegar um freela? Compartilhe conosco aqui nos comentários!

*Este post é uma adaptação do conteúdo originalmente publicado pelo blog Tutano em parceria com o Vivendo de Freela. 


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Lu Costa

Especialista em Conteúdo Digital, Inbound Marketing e Growth. Empreendeu por 9 anos, começando como freelancer e terminando como líder na agência Content2B. Hoje está de volta ao modelo de trabalho tradicional, mas segue entusiasta de temas como open talent e empreendedorismo.
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Lu Costa

Especialista em Conteúdo Digital, Inbound Marketing e Growth. Empreendeu por 9 anos, começando como freelancer e terminando como líder na agência Content2B. Hoje está de volta ao modelo de trabalho tradicional, mas segue entusiasta de temas como open talent e empreendedorismo.

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