Este ano defini uma meta: não ia ficar tanto tempo em casa (e isolada) para realizar minhas atividades como freelancer. Eu sou completamente apaixonada pela ideia de trabalhar no modelo home office, mas ficar sozinha boa parte do dia já fazia parte da rotina e, sinceramente, estava sentindo um pouco de falta de ver pessoas, de respirar novos ares e até de andar pela cidade de ônibus.
Por isso, tenho trabalho em diferentes coworkings, usando um plano do BeerOrCoffee, e também em alguns cafés e espaços gratuitos. A ideia é ficar pelo menos três dias fora de casa, com o escritório dentro da mochila. Ainda estou no início desse esquema, mas, além de uma leve dor nas costas, já dá para ver diferenças bem interessantes em cada tipo de local como ambiente de trabalho.
Neste post, vou falar um pouco sobre as vantagens de cada um desses modelos a partir do que tenho experimentado. E vou adorar saber a sua opinião sobre o assunto também!
Por que trabalhar no home office?
O home office é a escolha da maioria dos freelas para trabalhar e não é por acaso. Abaixo alguns motivos para isso acontecer:
- É de graça! Você não paga nada a mais para trabalhar nele.
- Poupa tempo, afinal, você não precisa se deslocar pela cidade para chegar no trabalho.
- Bom para produzir, principalmente quando você fica sozinho em casa e não tem interrupções.
- Máximo conforto, pois você pode usar roupas mais despojadas, ficar de pés-descalços, fazer uma pausa para o descanso…
Para quem aposta neste modelo, vale a dica de ter realmente um espaço adequado para trabalhar. Tem outro post aqui no blog que fala sobre como um home office pode ajudar você a ser mais produtivo. Mas pode esquecer a história de trabalhar de pijama ou no sofá, ok?
Outra recomendação é fazer o possível para não se abalar com a solidão. Ela faz parte da carreira independente e não há problema algum se sentir só de vez em quando. Você só precisa tomar cuidado para não afetar sua vida pessoal, cobrando muita atenção das pessoas da sua família, por exemplo.
Por que trabalhar no coworking?
Tem bem pouco freela apostando nos coworkings como local para trabalhar, mesmo com todas as oportunidades que surgem quando você está em um lugar assim. Algumas delas são:
- Networking, obviamente, pois você convive com outros profissionais independentes e empresas.
- Oportunidade de aprendizado, uma vez que neles acontecem muitos eventos e treinamentos.
- Incentivo à criatividade, por ver pessoas, cenários e perspectivas diferentes.
- Também é bom para produtividade, principalmente por você ter um horário para começar e parar de trabalhar.
- Você pode fazer reuniões com clientes ou com parceiros de negócios.
É claro, existe a questão do custo, que pesa bastante para quem já vive enxugando as contas. Porém, antes de negar totalmente a possibilidade de trabalhar em um escritório compartilhado, vá um pouco mais além para conhecer suas opções.
Já falei do BeerOrCoffee, onde você pode adquirir diárias ou planos semanais para trabalhar em vários coworkings do Brasil. Além desta alternativa, existe também a Rede Impact Hub, com planos de mermbership, e os espaços gratuitos, como o Google Campus ou o Coworking da FIAP.
Vale lembrar que, quando falamos em coworkings, temos todos os tipos de espaços, para diferentes perfis. Segundo levantamento do Coworking Brasil, são mais de 800 espaços no Brasil, número que cresceu acima de 100% no último ano. Aqui em São Paulo, por exemplo, é possível encontrar dos que cobram R$ 300,00 por mês até os que cobram R$ 1.500,00.
Não tem coworking por onde mora? Possivelmente, na sua cidade existe algum espaço de trabalho que pode ser compartilhado, mesmo que um café ou até a casa de outro freelancer disposto a ter um colega de escritório.
Home office ou coworking? Ou um pouco dos dois?
Falei sobre o que valorizo em cada um desses ambientes de trabalho em relação ao dia a dia de freelancer, mas, na verdade, o que estou sentindo na hora de decidir entre home office ou coworking é que não existe ambiente certo. Cada vez mais, inclusive, acredito que a mistura dos dois dá a combinação perfeita. Assim, a gente não cai no marasmo do home office, nem se desgasta com deslocamentos por aí.
Outra dica para decidir entre um e outro tem a ver com o tipo de atividade que você executa. Realmente, se precisar carregar duas telas toda vez que for para um coworking, essa não é uma solução viável. Assim como não é adequado receber o cliente para uma reunião na sala de casa.
O que importa, na minha opinião, é você estar disposto a experimentar diferentes cenários, mesmo que ame seu home office. Quem sabe não descobre um mundo novo por aí?
No vídeo abaixo, falo mais sobre o assunto!
E você, prefere home office ou coworking? Ou então uma mistura dos dois? Me conta aqui nos comentários!
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